quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Esta é real, tangível, bem pertinho de mim


Enquanto a coisa não ata nem desata (se fosse desfiar aqui o chorrilho de azares que me têm acontecido, ninguém acreditaria mesmo), permitam que me alegre com a alegria de outros.
Antes de mais, tenho a dizer que só em imagens (de revistas e da internet) já eu vi milhares de cozinhas, como é evidente. Guardo comigo algumas das mais bonitas que vou apanhando (invariavelmente de um estilo menos urbano), que vão do genuinamente humilde, a uma simplicidade que é fingida e que fica cara.
No entanto, e feita a ressalva a algumas das melhores revistas de decoração (de que é um excelente exemplo a francesa Maisons Coté Sud), as mais das vezes, o que encontro nas diversas fontes onde se exibem grandes casas no campo (e dou agora o exemplo da GG, que a imobiliária alemã Engel & Völkers disponibiliza em inglês) são habitações em que a divisão com menos piada é a cozinha, precisamente aquela que se me oferece a mais tentadora de tentar compor casando a funcionalidade com a harmonia estética.
E se passar dessas fontes para os catálogos de venda de cozinhas, aí é a desgraça: é que não há uma - uminha, sequer - que escape... de banal e sem graça até inacreditavelmente feio, tudo acontece diante dos meus olhos. Lá diz o provérbio que gostos não se discutem, pois é. Mas podem partilhar-se, não podem?

Deixem-me resumir a história: pertence a uma pessoa que é muito especial para mim, que mora na minha rua e que, tal como eu, se encontra a concluir as obras da sua casa e, aos poucos, a iniciar o processo de deco.


Agora digam-me lá que esta cozinha não é um apetite?
 
E o que dizer da casa de banho?...
 
 
 

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