quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Era uma vez uma casa de banho


Era uma vez uma casa de banho pequenina (e que bem me basta ), mas que eu decidi que deveria aparentar ser um bocadinho maior sem, porém, sofrer qualquer ampliação. Toca, pois, de trocar a sanita de lugar, de não a sobrecarregar com armários desnecessários (o lavatório será assente numa prateleira) e de optar por um revestimento clarinho, como eu gosto. Já agora, se eu substituísse a banheira por um poliban com paredes de vidro, certamente que o resultado seria ainda melhor no que à sensação de amplitude diz respeito, mas acontece que eu acho as banheiras tão fôfas, que não tive coragem de lhe mexer. É este meu gosto por casinhas típicas que não me deixa mudar lá grande coisa nelas.

Bom, mas esta edição é sobre as paredes da casa de banho. É verdade que prefiro vê-las pintadas, do que cobertas a mosaico, mas também o é que uma casa de banho interior tende a acumular humidade, coisa que no mosaico é bem mais fácil de limpar, e eu não tenho lá grande espírito de "limpadeira".

Vai daí, e porque o meu desejo era ter um lavatório em pedra, optei por mosaicos que ficassem bem com ela. Segue-se uma casa de banho (da net) que me inspirou, e, na imagem seguinte, o lavatório que acabei por comprar.


(Lavatório da Rubicer - catálogo)

Depois de muita (muita mas muita!) procura, acabei por me decidir pelos azulejos Terracota Pekin Bege. A imagem não é muito esclarecedora (nela aparecem mosaicos de duas cores: os beges em cima, os ocre em baixo):

 (Marca: Terracota; série: Pekin; cor: Bege - catálogo)

Devo dizer que eles são lindíssimos e que fazem uma casa de banho muito charmosa. Porém, já depois de os ter colocado, dei por mim a sentir que não era exactamente aquilo que eu imaginava... Achei-os talvez um pouco menos luminosos do que eu previra; percebia-lhes como que um certo tom rosáceo, por oposição à cor de areia que eu procurava. Não sabia bem explicar. E pelos vistos era eu a única a ter essa impressão, pois toda a gente adorou os mosaicos. Mas como quem havia de habitar a casa seria eu, se calhar fazia algum sentido reflectir um pouco. O pior dessa reflexão, era a certeza de que, caso optasse por trocar os mosaicos, muito dinheirinho iria ao ar num ápice. Ponderei, ponderei e... Resolvi que, se era para ir, então que fosse num ápice mesmo, para não doer tanto, e zás!:

(Marca: Peronda; série: Mitológica; formato: Medea; cor: Osso - catálogo)

(Zoom, feito com telemóvel, do mosaico à venda no Leroy Merlin)

Estes ainda estão por aplicar. Não é fácil fazer-se os cantos à meia-esquadria em materiais tão rijos quanto este. Por isso não poderei dizer ainda como ficam. Mas pelo dinheiro que já gastei, é obrigatório que fiquem perfeitos! :-)

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