quinta-feira, 26 de abril de 2012

As divisões da casa

Devo ter tido sorte, não sei. É que sempre gostei de casinhas já com alguma idade (com uso, história e memória) e modestas em tamanho. Não sei se estou sozinha no mundo quanto as estas preferências, mas se estiver, pode parecer que minto. De todo! Fico assustada só de pensar na circunstância de ter várias e amplas divisões a que não daria uso (não sou nem doméstica nem caseira) e que jamais iria conseguir controlar (não tenho, nem quero, empregada), nem sequer apreciar. E uma casa novinha em folha não tem segredos nem alma, não viveu coisa nenhuma. E que difícil seria que tivesse uma decoração minimamente de acordo com o meu jeito de ser. Não!... A minha casa ideal sempre foi como descrevi em cima, e as outras que fiquem para quem com elas sonhe, e boa sorte!

Mas dizia eu que devo ser sortuda... por gostar do que até dá jeito. Porque uma casa que não é nova sempre fica mais em conta, e isso acaba por compensar o facto de ser mais cara por se situar em Lisboa. Mas, na verdade, o valor que damos por uma casa é tão relativo quanto isto: quanto é que vamos investir em obras?; em quanto é que a casa está avaliada?; como é o ambiente que a rodeia?; será que iremos gastar apenas o que previmos, ou defrontar-nos com vários imprevistos?...

Porquanto o melhor é tentarmos comprar a casinha que queremos (e que podemos, claro), mas sem demasiados preciosismos em relação a essa coisa do "mais tostão, menos tostão", que, na altura certa acaba por dar errado. Isto não serve de conselho (quem sou eu?!), apenas de opinião.

A minha casa não é grande. Mas, desde o primeiríssimo instante em que a visitei, logo senti o que nunca mais deixei de sentir: que é uma grande casa! Grande porque "permite"... Permite tanto! E tem espaços específicos, e cantos confortáveis, e lugar para arrumos, e áreas arejadas e enfim...

Na brincadeira, conto assim as suas divisões: vestíbulo, copa, living, alpendre, toilette, aposentos, closet, aprovisionamento, jardim e cabana. Claro que tudo isto para dizer o que facilmente se entende: que não deixa de ser uma casinha simples; mas simples na medida exacta. E que pode até chegar a ser grande demais, dependendo da perspectiva: parece muito para recuperar, para revestir, para mobilar, para decorar, para arrumar, para limpar...

Optei por fazer esta explicação, pois creio que irá facilitar a leitura da remodelação que está a ser feita nesta casinha cujas dimensões (não apenas as físicas, mas também as outras) são exactamente como deveriam ser para me encantarem como me encantaram. Ao fim e ao cabo, foi amor à primeira vista!

  1. Hall de entrada
  2. Cozinha
  3. Despensa
  4. Sala de estar
  5. Casa de Banho
  6. Quarto
  7. Arrumos
  8. Marquise
  9. Quintal
  10. Anexo

As divisões que mereceram maior investimento, quer de atenção (escolha dos materiais a utilizar) quer de mão-de-obra (intervenções), quer ainda, e por consequência, financeiro, foram, por ordem decrescente, a cozinha, o wc, o quarto, o anexo (o "apê" é um T1+1) e o quintal, ele mesmo com vários espaços diferenciados: para já, a zona da churrasqueira (que deverá vir a ser pergolada; não sem eu antes perceber o comportamento do sol), a de canteiros e o caramanchão.

O Anexo:

Já agora, o anexo do quintal começou por configurar uma espécie de estúdio, misto de recanto essencialmente zen com saleta de exercício e lugar onde guardar a bicicleta. Mas, aos poucos, ganhou forma um outro sentido, um outro destino: será uma sala, na sua plenitude, ainda que de fusão: por um lado, escritório (uma mesa grande permitirá espalhar livremente a papelada e trabalhar nos meus projectos mais amplos - que para as escritas do dia-a-dia previ um pequeno home-office no meu quarto); por outro, refúgio para lazer e relax (um armário transformado em banco será um spot de luxo à janela) e de convívio em grupo (seja refeição, jogatana ou festança), sempre que o tempo não esteja de feição para se estar ao ar livre. Porque se constitui como um espaço intimista, não irá ter televisão, mas, em contrapartida, contará com uma salamandra. E mais não sei, por enquanto. Será aos poucos...

O interior da despensa, ainda que simples, foi projectado por mim, e a marquise está concebida para proporcionar sossego, descontração e tranquilidade, bem como longas leituras e conversas.

Por fim, nem o hall nem os arrumos mereceram especial pensamento, até agora. E não creio que o vão merecer. Sei bem que se diz que a entrada de uma casa deve isto e aquilo, assim e assado; mas o facto é que essa se percorre com um passo para a frente e dois para os lados. E mais me importa que me abra caminho com a sua brancura simples e despretensiosa, do que se tente fazer passar por mais do que é. O quartinho de arrumos, esse é apetrechá-lo com um varão e armários ou prateleiras, muito úteis para guardar um pouco de tudo, das roupas mais pesadas e invernias a livros, de atoalhados a máquinas, e tralhas diversas.

De alçado tardoz (voltada para as traseiras), quase toda a casa beneficia da uma boa vista para o quintal, que providencia um silêncio fantástico, compassado apenas pelo trinar dos pássaros; uma sensação de maior segurança (por não ser visível da rua principal e dar para um acesso vedado) e intensa luminosidade (virada a sul, é extremamente soalheira, quer de verão, quer de inverno).

Facto curioso, é o de ter sentido como que uma "pressão preferencial" (apetece-me a expressão assim), por parte de outros, no sentido de abrir a sala para a marquise (criando assim aquele "L" de que aqui se fala sob o mote de "ambientes integrados"). Sequer suportei imaginar tal coisa! Ganharia uma sala maior (para quê?), a acabar à beira do pátio, mas perderia o prazer de ter um espaço bem mais acolhedor porque protegido (e, ainda assim, recebendo luz directa do quintal, o que é interessante), e aquele corredor envidraçado, como um solário...

Digo, repito e torno a dizer: a casota conquistou-me exactamente pelas suas características. E foi por isso que nenhuma parede foi abaixo ou mudou de lugar, nenhuma divisão passou a ser outra, nenhum canteiro foi sacrificado, sequer as árvores que já ali viviam e gozavam de plena saúde. O meu instinto foi o de valorizar a habitação sem tirar o valor que ela já tinha. Na verdade, de que forma os outros nos valorizam, se não for reconhecendo o valor que temos? Desconheço outra!

Tanta conversa, mas nenhuma imagem, n'é? Resta imaginar, enquanto tudo não acontece...
Já faltou mais!


Para alegrar a espera, deixo esta imagem de empréstimo, encontrada não me lembro onde.

See ya soon!

terça-feira, 10 de abril de 2012

A escolha do chão

Bastou-me ver a casota para me encantar por ela e, curiosamente, para ter logo uma boa ideia daquilo que pretendia fazer nela, do estilo aos materiais, dos aspectos práticos à decoração.

No caso do chão não foi diferente: a) não me identifico nada (nadinha) com soalho flutuante (parquet), que acho demasiado moderno e sem graça (apesar de entender quem alegue que se torna acolhedor e confortável) e muito menos da sensação de o pisar (é como se fosse pouco firme); b) queria que o chão de todas as divisões tivesse o mesmo revestimento, ao invés de um para as ditas assoalhadas, outro para a cozinha, outro para a casa de banho, enfim. Até porque entre a sala, o corredor, a cozinha e a marquise nem sequer existem portas, e agrada-me explorar essa sensação de continuidade. Donde, o piso a escolher teria de servir a todos estes ambientes; c) a ideia sempre fora criar uma atmosfera um tanto rústica (que haveria de se posicionar num registo típico de aldeia a tender para o género provençal, mas sem exageros).

Sendo assim, a decisão foi-me fácil, rápida e óbvia: mosaicos de tijoleira, afastados entre eles por um dedo de distância e num tom não muito avermelhado nem demasiado alaranjado, mas mais para o escuro (quase que com micro pigmentos arroxeados - é difícil de explicar), destonificados, para um efeito gasto, e... Vejamos:


1) A inspiração original adveio-me desta imagem que encontrei numa revista de decoração; 2) O resultado final aproximar-se-ia bastante deste; 3) De entre os vários tons que este material oferece, quele que mais me parecia agradar seria qualquer coisa como o que represento com um pequeno "x" (ou o tom do mosaico logo abaixo) nesta foto que tirei num centro comercial em Espanha, durante as minhas férias de verão; 4) uma outra possibilidade, no que ao tom e ao aspecto desgastado diz respeito, fui encontrar no chão de um café-bar no centro da Isla Cristina.


Quanto ao efeito que eu procurava obter com o afastamento entre os mosaicos (mas se fosse hoje talvez abdicasse disso, tendo em conta os relatos que entretanto ouvi de quem assim o fez), era mais ou menos como nos exemplos que se seguem:


1) Neste caso os mosaicos são pequenos demais, mas servem bem para representar o efeito pretendido; 2) este seria outro efeito possível, se bem que aqui os mosaicos tendem a ser um pouco alaranjados, como eu não os queria.


É claro que, nos entretantos, acabei por considerar outras hipóteses. Como a pedra natural, uma paixão tremenda mas, ao mesmo tempo, um pouco restritiva no que à decoração dos diversos espaços diz respeito - por ser demasiado clara (marfim) ou escura (cinza). Mas vou exemplificar:



1) Palavras para quê?.. Um luxo! E como apetece andar descalça sobre um chão destes, no pico do verão! E, de inverno, colocar sobre ele um tapete felpudo, que tudo liga bem com um chão assim (tudo, desde que a restante decoração seja clarinha, e - lá está a limitação de que falava - ocorreu-me que a necessidade de um ambiente um pouquinho mais "cosy", poderia vir a surgir); 2) Exemplo de como esta pedra fica lindamente num quarto; 3) E de como resulta absolutamente perfeita numa cozinha. Confesso que vacilei, que isto pedra natural é uma tentação!... Mas, também -diga-se em abono da verdade - uma tentação que pode ficar exorbitantemente cara!


E, de resto, havia ainda mais uma ou outra alternativa, mas que acabei por não levar muito a sério por um motivo ou por outro. É o caso do cimento alisado/queimado, ou microcimento (ou até a tijoleira encerada, como se usava dantes nas casinhas de aldeia e que durava uma vida - mas encerá-la é uma chatice!). Deixo aqui uns quantos exemplos, mas tantos outros existem na net:



Em todo o caso, depressa cheguei a uma conclusão: do que eu gostava mesmo, era de chãos já velhinhos. E isso da antiguidade e das marcas do desgaste não se pode forçar ou imitar. Ou, por outra: poder até se pode (tentar), mas não é (de todo) a mesma coisa. Nunca nada se compara com isto, por exemplo:



Este mesmo aspecto, apesar de raro, já o tenho encontrado noutros locais (nomeadamente nesta casinha de turismo rural em Castelo de Vide). Trata-se de um chão belíssimo, quando genuíno. Se eu tivesse "herdado" um assim, conservá-lo-ia com todas as minhas forças.


Seja como for, a ideia do piso em tijoleira para o interior da casa permaneceu como verdade incontestável durante quase todo o tempo. De tal maneira, que até o revestimento para a parede da cozinha foi escolhido de molde a combinar bem com ele (e a trabalheira que foi para o encontrar, santo deus!); e até a bancada. O próprio quarto iria recorrer a um truque estético, com o tecido da colcha a "casar" a cor de tijolo do chão com o cinza da parede principal. Mas, e apesar de tudo isto, acabei por desistir da ideia! E porquê? Porque percebi que não era prático. A gota de água foi o relato sincero de uma pessoa que tive o prazer de ter como formanda e que - prazer ainda maior - ficou minha amiga. Ela mesma escolheu, para chão de toda a casa, os mosaicos que eu achava ideiais. Mas a verdade é que - assim ela me conta - tudo o que neles cai os mancha permanentemente. Pior que isso: as juntas inevitavelmente começam a desfazer-se, desaparecendo em alguns pontos e tornando constante aquela leve poeira do cimento aqui e ali...

Ora eu, que já guardava comigo um pequeno segredinho (vou contar: vira, em tempos, no Leroy Merlin, uns mosaicos a imitar madeira que me haviam ficado no goto, enchendo-me de pena de ter de abdicar deles), comecei a pensar seriamente numa mudança nos meus planos originais. Perguntei-me: e porque não um soalho de madeira (tão bonito que até comove, costumo eu achar), mas sem as desvantagens a ele associadas (dificuldade de limpeza, cuidados de manutenção, empenamento e desgaste, etc.)? É que uma coisa é para mim muito importante: a casa está a ser feita para que um cachorrinho seja lá feliz. Claro que também para eu ser feliz, mas posso lá eu sê-lo se o canito não o for!?! E eu não o quero a escorregar em ladrilhos lisos, ao fazer as curvas da sua alegre correria; nem quero ter de me preocupar se me risca o chão ou se o patinha de terra quando vier do quintal. Era o que me faltava!... Um cão também tem a sua vida!



Ainda que assim fosse, daria sempre preferência a "madeiras" de um tom mais claro, seco e acinzentado, ao invés de castanho escuro, clean e luminoso, que é mais clássico. A ideia seria uma espécie de "dois em um": por um lado, sem escurecer a casa; por outro, mantendo a rusticidade.


E como estava longe de poder colocar tabuínhas velhas (como as da 1ª foto acima), eis as tais "tábuas" de mosaico anti-derrapante que imitam a madeira na perfeição! Na imagem surgem duas (ambas muito bonitas), sendo a segunda a opção definitiva para todo o piso interior da casa.

Nota: este tipo de pavimento existe também em "madeira branca" (como se vê na foto), castanha escura, "ruiva" e até num esverdeado que é uma delícia. Gosto de apreciar todas as cores e de imaginar as várias aplicações. Até ver, são estas as imitações mais perfeitas que encontrei. Numa casa de praia não teria dúvidas em escolher o branco.


E eis aqui a história do meu chão... Que espero possa ser útil a quem venha a passar pelo mesmo!

Ah!... E o que é do revestimento da cozinha (futuro post), comprado de propósito para combinar com o chão cor de tijolo? Mantem-se, claro, pois que, por essa altura, já me tinha afeiçoado a ele.

Já agora, e para terminar: ainda sinto saudades daquela minha ideia do chão em tijoleira!!!

See ya soon! :-)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cozinhas

Não haverá espaço potencialmente mais democrático do que a cozinha. Ela permite um pouco de tudo, e já não apenas o de antigamente (cozinhar e comer). Desde que o tempo em que apenas alguns dos ocupantes da casa pareciam ser lá residentes virou passado e todos quantos têm de comer têm também de trabalhar (quero com isto dizer: trabalha-se fora e dentro de casa, já não é à escolha), o seu valor virtual aumentou sobremaneira, permitindo [quase exigindo] que nela se acompanhem as notícias, se adiante trabalho (consultando os e-mails, por exemplo), se conviva com os amigos. Para longe irão os tempos em que as visitas aguardavam, na sala, que o anfitrião mostrasse honras de bem receber, calhando a este a pior parte, feita de fumo, aventais e aflições. Se é para conviver, então é para conviver do início ao fim, ora!, sem perder pitada... nem da companhia, nem da conversa, nem do cozinhado... de nada, camarada!
E daí que a cozinha de hoje pode até fazer as vezes de sala e ser também espaço de descanso e descontração, com um pouco de tudo aquilo que dantes só existia noutras divisões: quadros, livros, sofá, computador. etc.
É por isso que me apraz pensar na cozinha, mais do que na sala: porque a sala serve quase só para os outros, que eu cá não sou adepta da filosofia do sofá, e sem televisão é certinho que não morro.

Pois bem, vamos então às cozinhas. Antes de mais, fica aqui definidinho que, de todas as que me foram aparecendo no ecrã, aquela com que mais me identifico é esta (por razões que não sei explicar):



Mas, ao longo do tempo, como que por graça, dei por mim a arquivar, em pastas, esta e aquela cozinhas às quais, por um motivo ou por outro, terei achado alguma graça especial (não querendo isto dizer que as desejasse para mim). Muitas delas já apaguei, mas outras cá ficaram. E, porque ficaram, merecem ser perpetuadas neste espacinho, para a posterioridade. Vai daí, aproveito enquanto não começo a editar fotografias da minha casinha - pois que ainda está "processing" - e cá vão, então, dispostas por estilo, cor ou outras semelhanças quaisquer.


Todas as imagens foram retiradas da net, não me lembrando já de onde e pedindo desculpa por isso.
Se alguma delas for pertença sua, basta que me avise, e identificá-la-ei de imediato.
A das portadas azuis clarinhas pertence a www.katiarabellodecoracao.com.br

Esqueci de avisar, mas já se terá notado: são todas rústicas!
É caso para perguntar: -"Onde é que se põe o computador?"

E não, não terá sido à toa que a última delas é branca! :-) Para além disso, talvez aquela em que mais se nota o esforço para imitar o antigo, sem lá chegar. Shabby-chic, há quem lhe chame, mas o motivo pelo qual incluí a imagem é apenas o de que a minha cozinha forma um "U" mais ou menos com essas dimensões (vide +). E é com isso que vou ter de trabalhar. Trabalhar para colocá-la a meu gosto... Para me poder vir a sentir bem nela! :-)

A propósito de simplicidade


As imagens poderiam ser todas da mesma casa (não são). Gosto da essência!
E gosto da essência porque, literalmente, aparenta ter apenas o essencial!

Sobre o branco, o simples e afins

Que gosto do branco, já se percebeu. Que prefiro a simplicidade à complexidade, também é verdade. Não preciso colocar aqui uma miríade de exemplos de espaços bem clarinhos e quase vazios para provar que podem ser bonitos; porque espaços bonitos há-os de todo o género. Mas apetece-me partilhar umas quantas imagens que me têm agradado, apesar de não tão simples em tudo (incluindo a cor). Ou seja: algumas coloridas mas em tons suaves e ainda outras experiências, um pouco mais cromáticas, mas que considero que resultaram muito bem:


Tons suaves (dão cenários de luxo... Apesar de que, para mim, falta sempre qualquer coisa):


Colorindo um pouco (porque não? - mas também não é exactamente a minha onda):


Colorindo muito (e muito, e cada vez mais, até à ousadia, o que é de se aplaudir):


Colorindo cinzentos e envelhecidos (também carece que se tenha muito bom gosto):



Vou dizer o que me falta em tudo isto: naquelas imagens mais viradas para os tons pastel, falta-me a descontração, a veracidade. Parece-me tudo demasiado estudado, excessivamente arrumado. Nas versões coloridas, falta-me o usado, o genuíno. E mesmo nas últimas duas fotos, porque são de inspiração marroquina, falta-me o toque e a lembrança da aldeia, do campo e das gentes.

De certa forma, é bom saber o que procuramos, quando começamos a remodelar uma casa.