Ainda faltam alguns "aquis e alis" funcionais e decorativos, mas nada de mais.
Nota-se um bocadinho que eu não
sou dada a ter muito mobiliário. Não tenho armários na casa de banho, nem cómodas
ou mesas de cabeceira no quarto, nem móveis na sala. Não os acho necessários,
e, a havê-los, dou-lhes um uso alternativo: o aparador para a TV é um caixote
recuperado, a mesinha de apoio da sala mais não é que um banco, a escrivaninha
é um toucador, uma velha cristaleira fará de biblioteca, as cadeiras são todas
em segunda mão e as prateleiras fi-las eu, com achados e criatividade.
“Os móveis fazem falta para
arrumação”, costumam dizer-me. Mas nem sempre. Uma casa como esta, com uma
cozinha criada de raiz, um espaço exclusivamente para arrumos e uma despensa
generosa, oferece a possibilidade perfeita para prescindir dos móveis típicos à
vista.
Admito, porém, que acabei por
comprar alguns: cama e sofá. E porquê? Apenas e só a pensar no conforto dos
meus pais; para quando me visitassem e/ou quisessem pernoitar na casota.
A verdade é que, assim não fosse,
para dormir bem me bastaria um colchão (gosto deles colocados num nível
ligeiramente superior do chão) e, na sala, um sofá de paletes e uns grandes almofadões.
Mas ainda bem que o fiz, pois
escolheu o destino que viesse a ser a minha mãe a habitar a casa.
Ele há coisas...!
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