Duas semanas! Duas semanas todos os dias metida na casota.
Por três principais motivos:
1) Colocação de portas na despensa (e nos contadores);
2) Limpeza do chão da casa (sujo por pura negligência);
3) Restauro da porta de entrada.
As histórias:
1. A DESPENSA
A despensa foi desenhada por mim e acabaria por ter de ser
eu a comprar e mandar cortar as tábuas à medida para fazer as prateleiras. Como
o pseudo-empreiteiro a quem paguei por uma obra inteira nem sequer me arranjou
forma de eu ter as prateleiras cortadas de uma vez em “U”, fui ao Leroy e comprei as madeiras para as fazer. Tábuas que ele fixou à parede de forma
anedótica, principalmente as de baixo: cada uma levou duas poleias, mas foi
tudo tão feito a olho, que nenhumas das três tábuas se alinhavam, coisa que
decidiu consertar com recurso a postas industriais de silicone. Eu acabaria por
fazer o luto da situação, metendo na cabeça que “uma despensa é só uma despensa”
e que há males bem piores neste mundo, mas percebi logo por aí (e por outros
trabalhos que vi) que a feitura das portas eu teria de entregar a um
profissional.
Vai daí, consultei por carpinteiros, foi-me aconselhado um, contactei-o
e fomos lá para ele me orçamentar o trabalho. Tive de regatear imenso, e mesmo
assim a brincadeira ficou-me em
350€. O Sr. ainda lá voltou uma vez, para
rectificar medidas, e pouco depois já tinha as portas feitas e prontas para
instalar. Uma delas teve de ir de volta porque não tinha a furação feita no
local devido, mas logo depois concluíam o trabalho.
(Imagens prévias à instalação das portas: etapas da construção de uma pequena parede de pladur, um trabalho realizado pelo Sr. João , que tem sido uma preciosa ajuda e uma lufada de ar fresco, de sabedoria e de competência).
Se ficou bom? Não, não ficou bom. Tive uma crise emocional
levada da breca assim que os fulanos saíram da minha casa. Na verdade, tinha
pressa em que saíssem para eu poder dar-me ao luxo de curtir esse episódio de
auto-comiseração que já se justifica...
O material é ‘ranhoso’ (eu vira uma amostra da laminado, mas de 5 X 10 cm, que
pouca noção permite), todo ‘tocado’ e ‘picado’ (cheio de pontinhos de falta de
branco nas arestas), o que dá um ar um bocado ‘abarracado’ à coisa, como se
aquilo fosse um armário de esconder ao canto da cozinha de uma casa clandestina
da Costa da Caparica. Foi do que me lembrei na altura. Passo o preconceito
implícito, e defendo-me com o facto de não termos culpa daquilo que nos vem à
mente. Tem a ver com as nossas memórias e com a nossa imaginação.
Pelos vistos arrisquei mal, tomada talvez pelo choque de um orçamento prévio, de 800€!
Logo para começar, as portas vieram sem moldura, quando eu pedira com. Mas
aceitei a sugestão de os deixar colocarem-nas e ver o resultado. E acabei por
aceitá-las assim, ao perceber que não seriam os frisos ao redor que iriam
operar ali um milagre. Perdido por cem, perdido por mil. Definitivamente,
aquele novo objecto atentava completamente contra o estilo rústico que eu
defini para a casa. Era entrar no hall e encarar o plástico!!!
Para ajudar à festa, as portas ficaram a cerca de 1cm do chão, com 3 mm entre
elas e a uma distância de 4 mm das aduelas. Assim não há o risco de nos
esquecermos da luz da despensa acesa. Aliás, quase nem vale a pena abrir as
portas para ver se falta algum mantimento... É só uma questão de ângulo visual. "Perfeito"!
Mas o que mais me danou, o que mais me perturbou, o que mais
me entristeceu, foi o terem-me cortado as prateleiras. Efectivamente,
fizeram-me recortes em seis das tábuas (das tabuinhas que eu visualizei, medi e
cortei) para poder encaixar as guias
que serviram de estrutura às portas. Isso porque não o souberam fazer de outra
maneira; da forma inversa e que seria bem possível: bastava fixar as guias à parede,
mas aos pedaços, i.e., um pequeno segmento entre cada prateleira. Em suma: ‘cortava-se’
a viga, e não as prateleiras. Aquilo assim não tem jeito nenhum e sangrou-me o
coraçanito todo.
Por fim, viva o silicone! Silicone e mais silicone aos montes, por tudo quanto
é canto. Silicone em exagero e mal posto. Silicone grosso, a fazer meia cana e
com aquele super brilho a fazer reflexo ao redor de uma despensa que é mate.
Silicone a tapar buracos enormes, sem qualquer pejo. Silicone onde havia de ser
massa, para eu poder pintar depois da cor das paredes. Ou silicone pintável,
que fosse... Mas que não é. É péssimo!
De resto, profissionais muito atenciosos e prestáveis, despachados e
incansáveis, esclarecedores e simpáticos... Nada a dizer sobre as suas
posturas. “Só” o trabalho é que ficou como ficou. E eu faço questão de expor aqui
as imagens dos bastidores.
Agora é fazer um mealheirozinho e recomeçar tudo: mandar cortar novas tábuas para refazer as seis prateleiras que foram sacrificadas e encomendar outras portas, claro.
2. A LIMPEZA DO CHÃO
Em curtos traços: era uma vez um chão feito com mosaicos a
imitar madeira, bastante sulcados e anti-derrapantes (ásperos) com o qual pedi, por milhentas vezes (oralmente e por escrito) o maior dos cuidados. O
pseudo-empreiteiro que o cobrisse, que o isolasse, que o protegesse
religiosamente, uma vez que qualquer sujidade ali se entranharia de forma
séria. Que não, que não era preciso, dizia-me ele. Que estava habituado a
trabalhar assim, e que no fim toda a sujidade sairia. Que sim, que sim, que o
exigia, dizia-lhe eu. Porque aquele não era um chão qualquer, e porque o meu
instinto me gritava isso, e porque certamente que ele nunca apanhara aquele
tipo de chão. Ele continuava a não cumprir, e eu a refilar. E deveria tê-lo
posto na rua naquele exacto momento, mas não pus. E o chão foi-se sujando cada
vez mais. Cimento, massa, estuque, tintas e demais elementos foram-se
adentrando pelos laivos, tornando o chão absolutamente cinzento.
Ao mesmo
tempo, acontecia exactamente o mesmo noutra obra, noutra casa, com mosaicos de
outra cor mas da mesmíssima qualidade. Quando chegou a altura de se limpar esse
chão, percebeu-se a magnitude do erro. Nem o trabalho de uma empresa especialista
em limpeza industrial e pós-obra bastou uma, duas e três vezes. “Limpeza
profunda” é o nome da opção mais cara que disponibilizam. Mas a verdade é que
ainda hoje aqueles mosaicos têm marcas visíveis da negligência de que foram
vítimas. Fartei-me de avisar: - Eu quero este chão tapado IMEDIATAMENTE! É para parar tudo o que estiver a ser feito que os suje, e continuar apenas com eles cobertos! - mas eu não podia ir à casa todos os dias ver, e isso não foi feito. E, às tantas, o discurso já só podia ser um: - Os meus mosaicos vão pelo mesmo caminho que os outros, mas não por falta de aviso; e eu não estou para pagar novo e receber velho; por
isso, se eles ficarem como os outros ficaram depois de limpos, você [o pseudo-cujo] vai ter ter de arcar com as consequências, retirá-los a todos e colocar outros por sua conta! - o pior é que já poucos desses mosaicos havia à venda, mas enfim...
E está claro que acabou por acontecer o que se previa. E está claro que foi
ainda um bocadinho pior do que o que se previa. Porque o pseudo-empreiteiro não
tem onde cair morto (tem dias de não ter dinheiro para ir trabalhar) e não há
forma de eu o conseguir responsabilizar à séria (levasse-o eu a tribunal, o
tipo não tem bens em nome dele). Daí que o tenha lá em regime de trabalhos
forçados, só a terminar os mínimos que ficaram em falta por preguiça, incúria e
desleixo, e a remendar o muito que vem fazendo mal.
Mas o que se passou com a empresa de limpeza não foi nada
simpático. E eu vou contar: quando me vi na necessidade de contratar esse
serviço, foi-me aconselhada a mesma que efectuara o trabalho na outra casa, em
iguais mosaicos e situação. E eu escrevi um e-mail ao responsável, a
perguntar-lhe se aceitavam o trabalho, a pedir um orçamento e desde logo a
relembrar-lhes a tipologia dos mosaicos, o episódio anterior (perguntava-lhes
eu se a experiência teria servido para tirarem conclusões quanto aos produtos e
técnicas a aplicar naquele piso), etc. O orçamento foi o mesmo: 80€.
A coisa começa logo mal quando um dos elementos da equipa
(do casal, pois que a equipa é formada por marido e mulher) liga para o chefe a
dizer que afinal aqueles mosaicos se apresentavam num estado muito pior do que
os outros. Nada mais do que um engano, claro, devido ao facto de estes serem mais
claros e acinzentados de origem. E como o indivíduo pensava que ia apanhar uns
mosaicos da mesma cor dos outros (que são mais castanho escuro) concluiu que a “brancura”
dos meus era apenas devida ao pó. Assim que eu lhe mostrei uma peça virgem ele
lá percebeu que se enganara; menos mal.
No primeiro dia limparam com a máquina rotativa, deram-me
cabo das paredes na zona dos rodapés e tiveram de se ir embora antes de o chão
secar, pelo que já não aplicaram o “selante”, uma espécie de cera acrílica que
é suposto dar-se no fim de tudo bem limpo. Só eu lá fiquei até o chão secar; e
assim que ele secou, o que os meus olhos viram foi tudo exactamente igual!!!
Apressei-me a tirar fotografias e a enviá-las ao senhor chefe daquela dupla,
esclarecendo que a segunda visita não poderia ser para passar logo o produto
final, uma vez que o chão estava longe de estar limpo. Estava quase na mesma, e
por todo o lado se viam manchas de tinta, em forma de pingos, e muito mais que
isso.
Lá marcámos um dia, que ele acabaria por desmarcar porque
teria de estar bom tempo (que é para a sua equipa não ter de perder tempo à
espera da secagem do chão), e lá marcámos um outro. E eu sempre ali às ordens
de suas excelências, como é evidente.
Da segunda vez a equipa chega lá e diz-me que o chefe só lhes havia dado duas
horas para ali estarem. Repare-se que em duas horas eles jamais teriam tempo de
lavar de novo o chão (e esse estava a precisar de ser esfregado, mosaico a
mosaico, com uma escova de aço, já que aquela máquina rotativa de pouco serviu
à primeira), de o ver secar e de lhe aplicar o finalizador. Tudo isso seria, no
mínimo, trabalho para uma tarde. Liguei para o homem e escutei o pior chorrilho
de desaforos e de estupidez de que me lembro:
a) Que já era a segunda vez que ele ali mandava a equipa, e que não podia
passar a vida a fazê-lo, porque já eram horas a mais;
b) Pelo que, se chegassem à conclusão que não se conseguia
fazer melhor, ‘paciência’;
c) Que quem me pusera o chão naquele estado é que teria de
se responsabilizar pela sua limpeza;
d) Que o mal fora ele não ter ido lá ver aquilo primeiro,
pois se soubesse no que se iria meter jamais teria aceite o trabalho.
e) E que eu lhe dissera que os mosaicos eram iguais aos
outros mas que isso não era verdade.
Passei-me, pois está claro! E quem me visse a espingardar ao telemóvel,
de um lado para o outro da rua:
a) Que eu soubesse, não havia contratado um serviço de
acompanhantes, para ter de lhes pagar à hora. O que eu contratei foi um serviço
de limpeza. Logo, para limpar. E nada estava limpo. Donde, o contrato não foi
cumprido. Vai daí, têm de limpar, demore lá as horas que forem;
b) Uma ova, aquilo poder não ter solução! Para já, eu ainda
não tinha visto ninguém ali de joelhos a esfregar cada um dos mosaicos no
sentido das ranhuras; e enquanto eu não visse isso, era certo de que nem tudo
havia sido tentado. Todavia, se chegassem mesmo à conclusão de que não
conseguiam realizar o trabalho pelo qual eu já pagara, isso nada teria a ver
com paciência, mas sim com a imediata restituição do dinheiro que lhe dera;
c) Quem decide quem é que limpa a minha casa sou eu. Se limpa
quem sujou ou quem tem por negócio limpar, digamos que a escolha pode não ser fácil (não antes, agora claramente que sim), mas compete-me a mim. A ele resta decidir se aceita o trabalho. E, uma vez que aceite, é sua responsabilidade fazê-lo bem;
d) Claro que sim, que o mal fora ele não ter lá ido; não se
ter dignado a levantar o rabo da cadeira por uma vez que fosse, para ter a
noção das coisas ao invés de colocar as culpas nos funcionários e nos clientes.
Certo dia teve de passar por lá para entregar uma coisa ao empregado,
e nem sequer se resolveu a entrar... Ora se isso não revelou logo falta de
interesse e de profissionalismo!? Mas pior ainda é a falta de vergonha:
e) Então ele estava a pôr em causa a palavra de um cliente? Assim,
gratuitamente, com base em absolutamente nada senão a mera fantasia? Ou seria por conta da primeiríssima impressão
do seu funcionário, que mesmo esse já corrigira? E sobre um chão que ele nunca
viu na vida? Mas que patife idiota!
Já agora, é claro que eu tenho foto de ambos os mosaicos,
lado a lado, em catálogo. São irmanados e da mesmíssima qualidade, com as mesmas características, sem tirar nem
pôr. Distinguem-se pela cor e nada mais.
Fazer obras é entrar num mundo verdadeiramente
inacreditável. Isto é totalmente surreal!
Conclusão: ficaram lá por umas boas horas, limparam a
maioria dos mosaicos à mão, com uma escova de aço, e o grosso das manchas
foram suavizadas com diluente, muito a medo. Finalmente, o selante foi posto, o
que deu logo um outro aspecto. E lá os deixei irem à sua vida. Mas é claro que
ainda vou ter de esfregar imenso aquele chão. Imenso!!!
3. A PORTA DA ENTRADA
A minha ideia sempre foi trocar de porta. Para uma blindada,
em princípio. Até começar a ouvir as histórias de que todo o bom ladrão assalta
hoje uma porta dessas nas calmas, e que ainda é mais chamado a roubar se as vê,
pois imagina que só meta tais trancas à porta quem tenha a proteger algo de
valor. Mitos à parte ou não, tencionava tratar do assunto lá mais para a frente
no tempo. E, por hora, mudar apenas a fechadura-mor.
Acontece que o senhor que eu tenho agora a trabalhar comigo
(um anjo caído do céu, que me tem ensinado imensa coisa e tudo me cobra à
mínima – quando cobra!) me fez ver que aquela porta, apesar de bem velhinha, é
de madeira mociça, pesada e robusta, de boa qualidade e ainda pronta para as
curvas. Vai daí, a decisão ficou em trocar-se o canhão de uma das fechaduras, substituir-se
uma outra, que se encontrava desactivada, e dar um tratamento de SPA à dita
porta, que consistia em lixar e passar-lhe com Bondex.
Estamos a falar de uns 60€ (canhão), mais 40€ (tranca) + 15€ (corrente para a porta + curva para o tubo do lavatório - arredondei para 20€) + 180€ (da mão-de-obra, que arredondei para 200€ porque o homem disponibilizou-se sempre a ir a todo o lado comprar-me tudo... E tem trabalhado imenso e bem) = 315€.
Acontece, porém, que a porta estava embruxada! Em primeiro lugar, ao tirar-se
as ferragens percebeu-se que lá por dentro havia um legado enorme de truques e
mais truques do velho tempo; pedaços de madeira outra e de contraplacado e o
diabo a sete, que ali foram encaixados para melhor segurar as fechaduras. Bem
pior do que isso foi a descoberta de que a porta era folheada toda à volta (em
cima, em baixo e dos lados). O verniz humedeceu, melou e soltou toda a
casquinha, que teve de ser retirada, ficando com um aspecto horrendo. Por fim, não
havia meio de as novas fechaduras funcionarem como deve de ser. Ora não davam
as voltas todas, ora o sistema exigia que eu as abrisse ao mesmo tempo, tendo
de usar uma chave em cada mão (prático, não?), ora os ferrolhos não encaixavam
nos buracos, ora os trincos se soltavam como que do nada...
O mais giro aconteceu ontem: eu fui para lá, mas o senhor acabaria por não aparecer, uma vez que o nosso trato era ele ir se não chovesse). Por lá fiquei em arrumações e experiências, e calhei a trancar-me por dentro. Mas quando decidi sair, já não sai!!! A chave entrava na fechadura mas não se mexia. Tentei, retentei e, já tinha as
mãos doridas, quando desisti de tentar. A segunda fase foi uma tentativa de
resgate, com um anjo do outro lado da porta disposto a tentar abri-la, assim eu conseguisse
passar-lhe as chaves. Só que as chaves não cabiam em frincha alguma. Por baixo
talvez passassem, mas teriam de subir um pequeno "degrau". Peguei num jornal,
criei uma espécie de tapete-ponte, e lá foram as chavinhas parar ao outro lado.
Só que a diferença foi nenhuma, porque mantiveram a sua atitude grevista. Vai
daí, lá tiveram de vir os senhores das “Chaves do Areeiro” (que não são do
Areeiro, é só para despistar), e eu lá tive de pagar 60€, porque todo o santo
dia eu tenho de abrir os cordões à bolsa e sacar de lá um tanto que me custa
tanto! L
[Hoje eu estava a achar estranho ainda não ter gasto uma quantia dessas, quando
abro a caixa do correio e saco de lá uma carta da Segurança Social a cobrar-me
350€. Enfim!].
O mais giro disto tudo, é que eu não tinha bateria no telemóvel, pelo que, não fora o anjo da guarda, e lá teria de ir para o quintal lançar-me num berreiro a plenos pulmões, a ver se algum vizinho me fazia o favor de telefonar a quem viesse resgatar-me. E não pouco fartos devem andar os vizinhos daquelas obras eternas!
Mas finalmente a saga da porta chegou ao fim, depois de mil
tropelias (tira tranca, mete tranca; a equipa das limpezas a roçar-se nela
enquanto fresca; a corrente que o senhor comprou em dourado, quando tudo o
resto é prateado). Agora tenho esse senhor dedicado ao banco-armário que tenho
no quintal na zona da churrasqueira. Um trabalho que mandei o
pseudo-empreiteiro abortar, de tão mal ele estava a fazer as coisas. Um
trabalho pelo qual este senhor quer cobrar apenas o valor dos materiais (e não é de todos, porque o produto do tipo 'pele elástica' e tinta ele ainda tem).
No meio do azar...!...
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Em suma, pouco mais fiz do que ficar metida dentro daquela casa durante dias a fio, e com isso gastar
700€!
Numa próxima oportunidade tentarei dar conta da saga da caixilharia (e da minha "mais que tudo" janela da cozinha em guilhotina!), das grades de segurança e dos tampos em mármore (sim, que afinal o assunto não se ficaria pelo descrito na edição a esses consagrada!). Já para não falar da instalação eléctrica, dos móveis da cozinha e - porque não? - dos tampos do lavatório, que até estão giros mas que não foram nada fáceis. E hei-de tentar mostrar também o estado do meu anexo, com as suas vigas no tecto (lição de "como não fazer"), as manchas de humidade que me assolam e, finalmente, a lista de afazeres que o pseudo-empreiteiro tem em mãos, e que mais não são do que coisas que ficou de fazer e não fez, ou fez mal e terá de refazer.
Mas gostaria que o post seguinte fosse sobre boas notícias... Sobre o que vai estando feito. E até bem feito.