segunda-feira, 22 de abril de 2013

Uma questão de estilo(s)

Não me perguntem qual o estilo predominante na minha casa, porque eu não sei. 

Sei que, como busca ser uma casinha de campo na cidade (assim a senti, e assim a quero), terá sempre um quê de inspiração rural e, inevitavelmente, uma boa parte urbana.
Contudo, no que toca às tendências de decoração de interiores, é apenas isso que eu lhe posso perceber: tendências!... E não um sentido único, uma regra determinada. 
E de outra forma não poderia ser, pois sempre me identifiquei com a mistura de culturas, seja na arte, seja na moda, e muito na gastronomia, que me agrada a de fusão.
De resto, a decoração que fazemos dos espaços reflecte a nossa personalidade e a nossa forma de estar no mundo, de entre tantos outros factores, conscientes e inconscientes. Donde, pode lá o ser humano, cuja natureza é de si multidimensional, ser tão atinadinho (e limitado), que consiga definir inteiramente aquilo de que gosta e de que não gosta? Quiça não goste disto ou daquilo porque não o experimentou,  porque a vida lho deu a provar da pior forma, por isto ou por aquilo... Sobretudo, e em tudo, "eu sou eu e a minha circunstância" (Ortega Y Gasset).

Mas não deixa de ser verdade que, pensando no assunto, consigo identificar algumas inclinações para este e aquele estilos na decoração da casa; vejamos:

É evidente que um forte sentido rústico comanda as minhas escolhas. Não um rústico puro e duro, quase rupestre, mas lembrando a aldeia, simples e despojado, como se mesmo ali ao lado ficasse a horta, a coelheira, o galinheiro e o poço de que dependeria a minha sobrevivência. Já agora, ainda bem que tive a oportunidade de viver tudo isso em criança, pois é experiência que deixa saudades (e competências).
 

(ambientes intensamente rústicos, e que dificilmente permitem assegurar a segurança e a higiene, bem como a funcionalidade, que hoje em dia exigimos)

No entanto, a cortar com esse traçado de extrema humildade, impõe-se um registo de tipo provençal (rústico romântico), que se traduz por uma maior luminosidade, um maior cuidado, mais serenidade também; imprime algo de bucólico, digo eu. Apesar dos acabamentos desgastados e patinados, tudo se torna mais light quando pontuado por elementos florais (que no meu caso são subentendido nas cores, pois abomino padrões floridos, assim como as rendas, também frequentes neste estilo, mas interditas no meu mundo).

Visto que não me agradam estampados florais, escolhi, propositadamente, imagens que os não priviligiem.  

Quer então dizer que o estilo que prevalece lá por casa segue uma orientação campestre (com abordagens à natureza, a procura de refúgios acolhedores e referências de rusticidade) mas escusa-se ao excesso de romantismo, de delicadeza e de feminilidade, a meu ver heranças da antiga presença de uma dona de casa zelando pelo equilíbrio do lar (quando mandam os tempos que a mulher saia porta fora e contribua para o equilíbrio do mundo). E, por tudo isso, não chega a assumir-se como estilo cottage, alegadamente bem mais elaborado, ornamental e detalhado que o provençal. Daí que estou sempre com medo que me entrem por uma loja de decoração e me comprem qualquer coisa suave e floral, quando disso basta o que recebo quando abro a porta para o quintal. É que essa coisa de shabby chic, como agora sói dizer-se, peca por ser demasiado afectada e nada minimal. E com todos esses objectos que agora se vendem por aí a imitar o antigo, os ambientes passam a cenários, o natural a artificial,  o simples a confuso, o arejado vira soterrado. 
Apresento um pequeno exemplo (e nem por isso com as melhores imagens de que disponho para o efeito, mas com as que tenho mais à mão):


Um ambiente rústico simples ("usa-se o que há") e um shabby chic intenso, muito composto e adornado.

E sendo certo que alguns dos itens decorativos que possuo são meras imitações (certos vasos e molduras, mais recentemente uma galinha em ferro forjado para colocar os ovos, e até as poleias para a prateleira rústica que pretendo na cozinha), outros são originais (algumas cadeiras e um banco, o candeeiro a petróleo da avó, a tábua com que será feita aquela prateleira). Quero com isto dizer que, sem dramas, preconceitos  nem obstinações, sempre que possível, dou prioridade ao que seja genuíno. A forma como combino uns e outros é, claro, muito minha. Mas se há uma coisa que eu tento não fazer, é forçar, introduzindo elementos que não tenham qualquer função, e que irão ali ficar apenas para fingir qualquer coisa que não é. Concordo plenamente com este artigo: o que faria uma charrua ou uma peneira de palha no meu quintal, senão de conta? Outra coisa que me faz confusão é ver imagens de espaços que na realidade não podem ser assim; que não resultam, não satisfazem; que apenas serviram para proporcionar uma fotografia e sair numa revista. 


Aqui não sei se é possível considerarmos uma versão light do shabby chic; uma tentativa de prossecução do estilo mas num modo mais ligeiro, mais suave e bem mais discreto; na verdade, um tanto mais "plástico". Não juraria, mas...

Vai daí, eu arriscaria dizer que o meu tipo de rústico, apesar de percorrer vários expectros, se situa algo orientado para o estilo colonial, um pouco mais cuidado, mais morno e aconchegante do que o rústico puro, mas ao mesmo tempo mais sóbrio do que o rústico embonecado, por demais mimoso e para mim enjoativo.
Falta ainda referir que não me vejo apenas como de pedra e cal (aqui no sentido de aldeia), nisso da decoração, mas também um pouco madeira e ferro, terra e fuligem. É dizer: ambientes demasiado acépticos não são propriamente a minha praia.

O estilo country puxa realmente por mim, pelo que se a casa fosse na pradaria, não me daria ao luxo de procurar a brancura que me vem orientando, e adoptaria de uma vez por todas 'a moda celeiro'. Não vou por aí, ou seria fachada, e o mais perto de uma cabana que eu tenho é mesmo o anexo, e esse nem o sei definir, não apenas porque ainda está vazio lá por dentro, mas também ainda algo vazio na minha cabeça. Por fim, sinto também como que uma certa presença do estilo toscano aqui e ali, sobretudo no exterior. Mas isto são outros quinhentos, e não quero confundir ninguém, e muito menos a mim. Lá digo eu: miscigenação  de estilos, afinal, se bem que muito diluída, esbatendo-se as fronteiras, tentando que o melhor de cada nos leve por um caminho único, o do bem-estar. Quer até parecer-me que cada divisão poderá ter, meio que em surdina, um maior pendor por parte de um estilo: a cozinha a puxar mais à aldeia, o quarto um pouco mais provençal, a sala de tendência mais fusional.

Com tudo isto, sei bem melhor do que não gosto: da austeridade medieval, dos excessos de requinte de tipo imperialista presente no estilo victoriano, da exuberância barroca (aqueles brocados, torneados, dourados, entalhes, é que nem vê-los!). Também não aprecio o estilo moderno, demasiado recto, sofisticado, colorido ou clean. E nem o retrô ou vintage (anos 20 a 60), por demais citadinos; nomeadamente o art-deco, tipicamente cosmopolita. Já o estilo contemporâneo, não me faz nem bem nem mal e depende das escolhas.

Mas existem outras tendências e influências que também me agradam, tais como as étnicas: a africana, a oriental, o estilo marroquino, o mexicano; inspirações cuja beleza reconheço, apesar de não as adoptar.




Outro estilo a que acho particular piada é ao industrial, muito usado em lofts anglosaxónicos feitos de antigos armazéns, fábricas ou mesmo igrejas, com imenso tijolo à vista, os bancos de rosca, aquelas janelas em ferro que eu adoro (pivotantes e basculantes - cuja rotação se faz em torno do eixo) e alguns outros apontamentos que aprecio sobremaneira, mas que dificilmente conseguem alinhar com as restantes inspirações de que sou fã.


Nenhuma destas imagens é aquela que eu tinha na ideia mostrar, pois não a encontro.

Em todo o caso, aquilo de que sou fã estou eu longe de o conseguir exprimir de uma penada. Até porque, a par do gosto pelo branco de umas paredes caiadas cobertas de sol com as janelas abertas de par em par e o horizonte a invadir a alma, também me agrada a exigência da terra, a frieza da pedra, o rudimentar forno a lenha e toda uma crueza quase primitiva, que puxa pelo corpo, que só existe realmente no campo e que segue o filão oposto ao da conquista do conforto; mas que talvez seja o que me impede de me tornar demasiado "certinha" no que aos estilos diz respeito, buscando conservar o que é simples e natural, numa secreta procura pelo básico, pelas raízes, por qualquer coisa de mais atávico, talvez.

Por fim, aprendi há pouco tempo um conceito que parece vir ao encontro dos meus objectivos de decoração: o de wabi-sabi. Segundo li aquiwabi refere-se a ‘coisas simples e frescas’ e ‘sabi’ a coisas cuja beleza ‘foi adquirida com a idade’. Assim, "a decoração wabi-sabi tem por base uma estética minimal onde sobressai a naturalidade, a simplicidade e a rusticidade das peças. Procura demarcar-se do luxo e da ostentação, da evolução tecnológica ou do design moderno. As imperfeições e os sinais da passagem do tempo assumem-se como testemunhos de vida. É a beleza das coisas tal qual como elas são. Aqui, a espiritualidade, as boas energias e o conforto dentro de casa são encarados como algo fundamental, mas para isso os espaços não podem estar repletos de objectos, há que eliminar o supérfluo".

Eis, então, os principais mandamentos deste estilo, com cuja maioria dos quais é certo que me identifico: "privilegiar ambientes minimalistas e modestos, funcionais e sentimentais; manter as divisões pouco cheias; assumir como base o branco e os tons terra; dar primazia a materiais como a madeira envelhecida; pedra; barro; lã; algodão; linho; evitar o plástico, mármores, vidro e lycra [à parte a questão do mármore, que é uma pedra natural, tudo o resto subscrevo]; reciclar ao máximo; reaproveitar objectos, comprar em antiguidades ou feiras; rodear-se de tudo o que está ligado à natureza: plantas, flores, ramos de árvores; manter os espaços organizados; beneficiar ao máximo da luz natural; aceitar a beleza da imperfeição e das formas irregulares; decorar com peças sentimentais, como fotografias ou têxteis bordados à mão [esta não sigo inteiramente, por causa dos bordados]; encontrar um ‘recanto’ no qual se possa dedicar à meditação".


Imagens representativas do estilo wabbi-sabi... De uma simplicidade desconcertante.
A últimas das imagens pertence à Companhia das Culturas (Agroturismo), em Castro Marim: http://companhiadasculturas.com/
 
À guisa de conclusão: muitos conceitos vão sendo criados (na tentativa de diferenciar as tendências, e quantas vezes entrecruzando-as), mas que importa dar nomes às coisas e saber de cor e com toda a propriedade qual o estilo que impera aqui e ali, se o ambiente de um espaço é isso mesmo: "ambiente"... E assim como para Kant "a estética é o que agrada sem conceito", o ambiente de uma casa é aquilo que é dado sentir a cada qual que nela entre e dela frua. É a alma, a aura, a ressonância, são as vibes; e não se explica, sendo da sua natureza escapar-se a qualquer tentativa de definição que o tente aprisionar.

IKEA II

Do sofá

Claro que haverá outros, e até bem mais baratos. Mas a paciência para procurar nunca foi muita. Talvez porque eu e os sofás não temos lá muito a ver. A passear-me pelo IKEA, comecei por me encantar pelo cinza escuro (creio que idealizava um em cinza claro, mas nada do que via me agradava) e com os braços bem rectos, de tal maneira que seria possível servir-me deles como base para colocar um caderno e ir escrevendo, o que já tem um pouco mais a ver comigo. Ou mesmo para, esporadicamente, colocar um tabuleirozinho com uma sandes e um copo de leite. Todavia, à medida que o tempo fui passando (e eu observo os mesmos sofás expostos no IKEA há quase dois anos), fui tomando noção de alguns aspectos:

1) Em braços como esses, à medida que o sofá vai sendo usado, nota-se imenso as deformações; ou seja,  uma vez que as costuras que demarcam os seus contornos saiam do sítio, salta logo à vista um perfil torto.
2) O modelo "irmão", de formas curvas, apresenta um estilo mais clássico, que vai muito bem com a sala. Não poderei usar os braços como pequeno balcão, mas, em contrapartida, dão excelentes almofadas! :-)
3) Por fim, o tom castanho-cinza condiz melhor com o ambiente, na medida em que é "seco" e mais rústico.


Da cama

Esteve para ser feita à medida. Cheguei até a desenhá-la, como desenhei os armários da cozinha, o roupeiro e a despensa. Não a queria com mais de 1.90 cm de comprimento, de modo a permitir ainda uma banqueta a seus pés. Tinha era de ter bons gavetões e, de resto, ser branca e simples, sem cabeceira, para não "encher" demasiado a parede de um quarto que, não sendo grande, quero que se mantenha bem "arejado". Cheguei até a pensar em juntar, costas com costas, dois armários baixos, sobre os quais colocaria o colchão, sem qualquer tipo de estrado, que não preciso. Agradam-me até os colchões postos sobre o solo.
Mas, no entretanto, achei esta cama, vendida pela módica quantia de 199€ ou 189€, consoante sejam as suas dimensões respectivamente de 160 X 200 ou 140 X 200. Perco 10 cm, é certo, mas o preço é bom. Se é bonita ou não, pouco importa, já que o edredão a irá tapar na sua quase totalidade. Mas até não é feia.


Da marquise

Foi logo desde que me enamorei pela casa, que senti que naquela marquise havia de fazer uma espécie de recanto descontraído, com uma mesinha e duas cadeiras. As primeiras visitas à casa foram ainda de inverno, o que me permitiu imaginar-me ali a ler um livro e a saborear um vinho vendo a chuva a cair nos vidros. Mais tarde, já com o tempo bom, vi-me a escrever ou a beber um chá com uma amiga, com as janelas abertas de par em par, deixando entrar a brisa morna, os aromas das árvores e o chilrear dos pardais.
Cadeirões já eu vi para lá de muitos, em casas de estilo rústico, como a Companhia do Campo, ou mesmo as lojas Viva e outras. Mas sempre demasiado caras, sendo que o que busco é um conforto simples. Certo  dia reparei nas poltronas de verga do IKEA. De todas as que lá se vendem, foram estas as que me saltaram à vista como sendo perfeitas. Já houve quem me tentasse convencer a ponderar uma outras, brancas, mas é exactamente estas, e desta cor, que eu pretendo. Mais: são extremamente confortáveis e, apesar de serem das mais caras de toda a gama IKEA, custam menos de metade do preço de quaisquer outras a que eu possa ter chegado já a achar alguma graça.

Já a camilha, essa tem uma história diferente: eu, que até prefiro sempre a madeira ao metal, dei comigo a fazer uma escolha deveras inesperada. Explicando: a loja de decoração Casa tem à venda uma mesinha muito querida, com o (tri)pé pintado de branco e o tampo em madeira natural, rústico e lindíssimo. Mas então não é que, ainda assim, o IKEA me ganhou?! Não sei... Havia qualquer coisa na outra mesa que parecia não bater lá muito bem. E não era pelo preço, que não chegava a 40€. Não sei se seria o excesso de madeira que senti que traria àquele espaço, ou o risco de o escurecer em demasia, mas algo se me apresentava como que "pesado" demais. Já a que comprei permite-me manter a graciosidade que  pretendo, é super económica (15€), fácil de limpar e à prova de cachorro afiador de dentes em património alheio, para além do que tem uma prateleirinha que é um mimo para eu colocar um vasinho de manjerico. Que a da Casa é mais bonita, disso não tenho dúvida alguma. Mas que me parece que o resultado final é capaz de ficar mais leve assim, parece. Para além disso, torna-se mais prático e funcional nos usos do dia-a-dia.



E assim é esta tríade de opções IKEA.

Creio que se percebe que tendo a ser um bocadinho monocromática. Não é fácil verem-me a comprar algo de cores primárias ou garridas, de facto. Gosto de cor, mas na decoração de interiores creio que prefiro que essas sejam trazidas por elementos naturais, sendo o seu efeito mais rico se contrastando com uma base mais neutra. De resto, nesta casa as cores são ditadas pela busca pelo provençal: a parede do quarto é cinzenta, a do anexo é bege, o chão imita a madeira, os móveis da cozinha são num branco sujo / amarelado. A sala, essa tem duas paredes cor de alfazema, para a tornar mais luminosa. Um tom mais rosáceo chegou a ser considerado, mas achei-o demasiado romântico, e "puxei-o" um pouco mais para o lilás. Outras cores são ainda possíveis nas paletas provençais, como o verde seco (que usarei apenas no exterior: nas portas da churrasqueira e nas portadas do anexo) e um certo azul que, apesar de eu adorar, foi completamente banido. É que eu imagino-o perfeito numa casa que seja perto do mar; que cheire a maresia.



domingo, 21 de abril de 2013

IKEA I

Não era suposto eu comprar o sofá já. Primeiro a cama, depois o frigorífico e por fim, então, o sofanito. Mas acontece que o IKEA lançou uma promoção que terminava ontem, e consistia em 15% de desconto em vale (utilizável numa compra seguinte até ao mês de Agosto) e a entrega do artigo em casa por apenas 10€. Ora, sabendo que, se assim não fosse, só pela entrega eu iria ter de pagar 60€ (o mínimo é 30€, mas o peso do sofá coloca-o no escalão seguinte), e custando o sofá 500€, contas feitas economizei o seguinte:

75€ (15% de 500€) + 50€ (60€ - 10€) = 125€

Nada mau, se tivermos em conta que as cadeiras de palha que eu ando a namorar para a marquise, e que costumam custar 80€, estão temporariamente a 60€, e eu pretendo adquirir duas! Considerem-se pagas! J

(Disponível em castanho escuro, castanho, castanho-cinza, cinzento bege e ferrugem)


Se sou fã do IKEA? Na verdade, sou! Sou fã dos espaços, do conceito e da genialidade que encontro aqui e ali, já para não falar da cultura nórdica, que aprecio bastante. E fã da empresa em si, na qual gostaria de poder investir o que de melhor tenho e sou, numa perspectiva de carreira sem qualquer dúvida votada ao sucesso. Por isso sim, sou grande fã. Contudo, para mobilar a minha casa, não tão fanática assim, ou seja, não abuso, sou comedida.  Digamos que uma peça por divisão, devidamente integrada num outro universo, para mim é o que vai bem. Peças de presença bem assumida, para que se lhes garanta a oportunidade de brilharem, mas sem se imporem como um estilo determinado e determinante, e sem cheirar a página de catálogo. Afinal, uma casa tem de cheirar a nós mesmos. E nós somos uma construção de tudo um pouco.
Assim, eis o que irei adoptar: o sofá, a cama e a mesinha com as cadeiras na marquise.
Zero na cozinha e na casa de banho.  E, até agora, zero também no quintal e no anexo.