Não era suposto eu comprar o sofá já. Primeiro a cama, depois o frigorífico e por fim, então, o sofanito. Mas acontece que o IKEA lançou uma promoção que terminava ontem, e consistia em 15% de desconto em vale (utilizável numa compra seguinte até ao mês de Agosto) e a entrega do artigo em casa por apenas 10€. Ora, sabendo que, se assim não fosse, só pela entrega eu iria ter de pagar 60€ (o mínimo é 30€, mas o peso do sofá coloca-o no escalão seguinte), e custando o sofá 500€, contas feitas economizei o seguinte:
75€ (15% de 500€) + 50€ (60€ - 10€) = 125€
Nada mau, se tivermos em conta que as cadeiras de palha que eu ando a namorar para a marquise, e que costumam custar 80€, estão temporariamente a 60€, e eu pretendo adquirir duas! Considerem-se pagas! J
(Disponível em castanho escuro, castanho, castanho-cinza, cinzento bege e ferrugem)
Se sou fã do IKEA? Na verdade, sou! Sou fã dos espaços, do conceito e da genialidade que encontro aqui e ali, já para não falar da cultura nórdica, que aprecio bastante. E fã da empresa em si, na qual gostaria de poder investir o que de melhor tenho e sou, numa perspectiva de carreira sem qualquer dúvida votada ao sucesso. Por isso sim, sou grande fã. Contudo, para mobilar a minha casa, não tão fanática assim, ou seja, não abuso, sou comedida. Digamos que uma peça por divisão, devidamente integrada num outro universo, para mim é o que vai bem. Peças de presença bem assumida, para que se lhes garanta a oportunidade de brilharem, mas sem se imporem como um estilo determinado e determinante, e sem cheirar a página de catálogo. Afinal, uma casa tem de cheirar a nós mesmos. E nós somos uma construção de tudo um pouco.
Assim, eis o que irei adoptar: o sofá, a cama e a mesinha com as cadeiras na marquise.
Zero na cozinha e na casa de banho. E, até agora, zero também no quintal e no anexo.
Nota: as obras já estão no fim. Apesar de haver pequenas coisas para fazer ainda (sobretudo corrigir o que foi mel feito por quem nunca se deveria ter metido no ramo da construção) a casa reúne as condições que eu considero aceitáveis para a habitar. Claro que a breve trecho terei de outras despesas de fundo para fazer (tenciono reconstruir parte das paredes da sala, para aniquilar o salitre, colocar uma pérgola no quintal e portadas no anexo... Mas isso vai sendo aos poucos, quiça ano após ano, sem pressas que me apressem. A prioridade aqui é fruir da casota. Afinal, desde que a comprei já se passou um ano e dez meses. Durante todo esse tempo estive a pagar mensalidades ao banco, bem como água e luz. Durante esse tempo passei por mil e uma fases que me cansaram: arrependimento e frustração, desespero e fúria, determinação e esperança, por vezes completa displicência e até evitamento, quase abandono. E depois o ciclo novamente. Digamos que já vai sendo tempo de fazer qualquer coisa que não seja apenas esperar. É que até os armários já foram todos reafinados - mesmo sem terem tido qualquer uso, mas porque chegou a altura de o serem. Já todo o universo me cobra! :-)))
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